

(Heizendorf, 20 de Julho de 1822 — Brno, 6 de Janeiro de 1884) foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco.
Nasceu na região de Troppau, na Silésia, que então pertencia à Áustria, e viria a ser baptizado a 22 de Julho, que muitas vezes se confunde com a sua data de nascimento, vindo de uma família de humildes camponeses. Na sua infância revelou-se muito inteligente; em casa costumava observar e estudar as plantas. Sendo um brilhante estudante a sua família encorajou-o a seguir estudos superiores, e mais tarde aos 21 anos a entrar num mosteiro da Ordem de Santo Agostinho em 1843 (actual mosteiro de Brno, República Checa) pois não tinham dinheiro para suportar o custo dos estudos. Obedecendo ao costume ao tornar-se monge, optou um outro nome: "Gregor". Aí Mendel tinha a seu cargo a supervisão dos jardins do mosteiro.
Estudou ainda, durante dois anos, no Instituto de Filosofia de Olmütz (hoje Olomouc, República Checa) e na Universidade de Viena (1851-1853). Desde 1843 a 1854 tornou-se professor de ciências naturais na Escola Superior de Brno, dedicando-se ao estudo do cruzamento de muitas espécies: feijões, chicória, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, abelhas, camundongos e principalmente ervilhas cultivadas na horta do mosteiro onde vivia analisando os resultados matematicamente, durante cerca de sete anos. Gregor Mendel, "o pai da genética", como é conhecido, foi inspirado tanto pelos professores como pelos colegas do mosteiro que o pressionaram a estudar a variação do aspecto das plantas. Propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores é devido à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes.
Mas Mendel não só se interessou nas plantas, ele também era meteorologista e estudou as teorias de evolução. Ao longo da sua vida foi membro, director e fundador de muitas sociedades locais: director do Banco da Morávia, foi fundador da Associação Meteorológica austríaca, membro da Real e Imperial Sociedade da Morávia e Silésia para melhor agricultura, entre outras. Durante a sua vida, Mendel publicou dois grandes trabalhos agora clássicos: "Ensaios com Plantas Híbridas" (Versuche über Planzenhybriden), que não abrangia mais de trinta páginas impressas e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial". Em 1865, formula e apresenta em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno as leis da hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Após 1868, as tarefas administrativas mantiveram-no tão ocupado que ele não pode dar continuidade às suas pesquisas, vivendo o resto da sua vida em relativa obscuridade.
Morreu a 6 de Janeiro de 1884, em Brno, no antigo Império Austro-Húngaro hoje República Checa de uma doença renal crónica; um homem à frente do seu tempo, mas ignorado durante toda a sua vida.
Jane Goodall |
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Poucas pessoas reconheceriam Jane Goodall à primeira vista. Por quase 50 anos, Jane trabalhou a ampliar a consciência sobre os chimpanzés ao redor do mundo, oferecendo uma visão especial destas criaturas impressionantens, tão parecidas com os seres humanos. ‘Vamos ter fé em nós mesmos, em nosso intelecto, em nosso espírito inquebrantável. Vamos desenvolver o respeito por todas as coisas vivas. Vamos tentar substituir a impaciência e a intolerância pela compreensão e a compaixão. E o amor” - Jane Goodall Jane tinha apenas 26 anos quando pisou pela primeira vez nas margens do Lago Tanganica, onde havia uma população de chimpanzés selvagens. Nos anos 60, era muito incomum que uma mulher jovem se embrenhasse na selva africana, mas Jane demonstrou uma teimosia e uma determinação que seriam sua marca por toda a vida. Foi muito difícil conquistar a confiança dos chimpanzés. Durante meses, ela teve que observá-los usando binóculos. Aos poucos, ela foi se aproximando até se tornar praticamente um membro da família. O que Jane viu nas florestas da Tanzânia redefiniu o que sabíamos sobre os chimpanzés e sobre nós mesmos. Antes, as pessoas pensavam que os chimpanzés eram vegetarianos pacíficos, mas Jane viu um lado diferente. Eles organizam celebrações de guerra, usam ferramentas e formam relacionamentos – qualidades que acreditávamos serem exclusivamente humanas. Equipes de filmagens e fotógrafos trouxeram os chimpanzés de Jane para dentro da casa de milhões de pessoas de todo o mundo. De uma jovem e tímida primatologista, Jane se tornou uma heroína, não apenas para os chimpanzés, mas para todo o planeta. O Instituto Jane Goodall não apóia apenas os chimpanzés, mas também projetos educativos e de conservação da vida selvagem, além de programas de educação em 70 países, construindo escolas e patrocinando a educação em comunidades em toda a África. A dedicação da própria Jane à causa é incessante. Em dez anos, ela não permaneceu no mesmo lugar por mais de três semanas. Ela viaja mais de 300 dias ao ano, ministrando palestras, levantando recursos, e encontrando autoridades para tentar salvar as florestas do mundo e seus amados chimpanzés. Em 2002, Jane Goodall se tornou “Mensageira da Paz” das Nações Unidas, e em 2003 a Rainha da Inglaterra conferiu a Jane o título de “Dama do Império Britânico”. |
2 comentários:
Jessica!!
Aqui é a Danielle, da sua turma..
vc não imagina a quanto tempo que eu queria saber o nome dessa bióloga... eu tenho uma foto dela beijando um gorila aqui, que eu sou apaixonada... =]
valeu, seu blogg tá lindo
beijosss
Amiguinhaaaaaaaa
Ficou muito linda essa foto nova!
Bjss
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